quarta-feira, 31 de julho de 2013

MINHAS TRISTEZAS DE CADA DIA: NÃO É POSSÍVEL DEIXAR CORRER SOLTO



                                                                                         Por Edna Palladino

LENDO A BÍBLIA VOU ME APROXIMANDO DE SUAS NARRATIVAS HISTÓRICAS E DE SEUS CONSELHOS...

VOU DESCOBRINDO COMO A VIDA DEVE SER SIGNIFICADA. 

QUANDO PERCEBO O INVESTIMENTO MALIGNO SE DANDO NO ÂMBITO DOS MEUS SENTIMENTOS, POSSO COMBATÊ-LO COM TAIS VERDADES QUE TENHO.

MAS QUANDO UM SENTIMENTO DÁ LUGAR À MELANCOLIA, POR EXEMPLO: A TRISTEZA FAZ PARTE DA EXISTÊNCIA, MAS A TRISTEZA NÃO DISCERNIDA CRIA UM MODELO DE SENTIR A VIDA QUE VAI  MINANDO MEU MODO DE SER, TUDO QUE  SINTO É PROFUNDA TRISTEZA, E MINHAS CARÊNCIAS NÃO PERCEBIDAS NEM CUIDADAS SE TORNAM  AS MOLDURAS DA MINHA IDENTIDADE. 

JESUS É LEVADO PARA O DESERTO PARA SER TENTADO E PERDER O FOCO E O SIGNIFICADO DA VIDA, MAS ELE COMBATE TODAS AS "PSEUDOS VERDADES" COM A VERDADE QUE CONHECIA MUITO BEM. 

EXISTE NAS METÁFORAS BÍBLICAS UMA ÁRVORE PLANTADA JUNTO À RIBEIROS DE ÁGUA, QUE DÁ FRUTOS NA ESTAÇÃO PRÓPRIA, CUJAS FOLHAS NÃO CAEM, ... TALVEZ ESTA METÁFORA ESTEJA NOS MOSTRANDO QUE A CAPACIDADE DE DISCERNIR O FRUTO QUE ESTOU VIVENDO NAS MINHAS EMOÇÕES, SEJA MUITO IMPORTANTE.

ACREDITO QUE NÃO PODEMOS FICAR "MARINANDO" SENTIMENTOS DE TRISTEZA, RAIVA, INVEJA, PANICO, DEPRESSÃO, E QUALQUER ESQUISITICE DESSAS.

É PRECISO SE TORNAR PORTEIRO DO PRÓPRIO CORAÇÃO. INTERROGUE CADA PENSAMENTO, CADA SENTIMENTO E PERGUNTE:VOCÊ É DOS NOSSOS OU DOS NOSSOS INIMIGOS?. 

ENTÃO, SE A TRISTEZA QUE ESTOU SENTINDO FAZ PARTE NATURAL DA EXISTÊNCIA: IRÁ PASSAR, MAS SE É UM SENTIMENTO MALDITO QUE ME LEVARÁ PRA UM ESTADO DE MELANCOLIA PROFUNDA, EU VENÇO COM DISCERNIMENTO EM NOME DE JESUS!


terça-feira, 30 de julho de 2013

QUEM SOMOS?





Por Edna Palladino


 O texto bíblico de Gênesis 2:18, nos diz: “Não é bom que... esteja só; farei... alguém que auxilie e corresponda”, convida  cada casal ao pensamento de que somos criados à imagem de Deus, e de que seu desejo para cada um de nós é de não estarmos sós, sendo, porém o mito da incompletude uma cilada (aquele Mito que diz: fulano ou fulana é minha outra metade!)

 Precisaremos desconstruir o mito de “incompletude”, isto é, desfazer o mito de sermos “duas metades” em busca uma da outra: o mito da incompletude é uma cilada, pois somos seres integrais em nossa união, ninguém é a “metade” do outro. O mito do casamento perfeito é o principal fator que leva ao divórcio.

Somos seres integrais em nossa união. Então, a armadilha de deixarmos de ser quem somos
para agradar o outro, é uma possibilidade que precisa ser repensada e não procede de Deus.


Temos que estar alertas para não estabelecermos uma “relação de parasita”, onde  um precisa do outro para ser feliz. Estas percepções nascem de fontes fantasiosas trazidas pelos filmes e novelas, recebidas como promessas que deverão se cumprir, nem sempre reais e possíveis de ser realizadas.

Fugimos da responsabilidade de sermos nós mesmos responsáveis pela nossa felicidade e não o outro.

Nossa atenção precisará ser redobrada sobre a tal “exigência” de que o outro cumpra a promessa de nos fazer felizes, pois em pânico e desconfiados de que nosso “sonho de felicidade” possa ter sido abortado, entramos num estado de guerra em que a  “luta pelo poder” na relação, “manipulação do dinheiro”, “omissão sexual”, “queixas contra parentes”, “ficar mais tarde no trabalho”, terá a intenção de recuperar a busca da felicidade perdida.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

ALGUÉM QUE ESCUTE BONITO





                                                                                                    Por Edna Palladino

Se eu pudesse encontrar alguém que escuta bonito iria até o fim do mundo pra encontrar – alguém que não sucumba à terrível frase de efeito, que em nada ajuda: “Seu eu fosse você”.  

"O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: "Se eu fosse você". O que a gente ama não é a pessoa que fala bonito, mas que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção". De Rubem Alves

Gostamos demais de dar conselhos, de contar nossas experiências como forma de que o outro encontre solução no mesmo formato, até porque nos sentimos sempre tão impressionados com nosso próprio contexto de resoluções, tão apaixonados pelo  nosso “umbigo” em crise...

A busca por isolamento vêm da falta de uma importante companhia que saiba o que é sofrer, de entender que há momentos em que restam apenas redes e vontade de dormir.

Será preciso aprender o som respeitoso dos pardais devotados à Majestade Sabiá, e então melodiar silenciosamente com os que me rodeiam.

“Tô indo agora pra um lugar todinho meu. Quero uma rede preguiçosa pra deitar, em minha volta sinfonia de pardais, cantando para a Majestade O Sabiá!”

quinta-feira, 25 de julho de 2013

PADRÕES EM FAMÍLIA



                                                                                    Por Edna Palladino


Padrões em família, são aqueles  “jeitões” que cada família tem de construir
as coisas, e  não importa de onde trouxeram, das atitudes dos avós ou  pais,
se aprenderam  assistindo a telinha ou a “Fazenda”, o fato é que está incutido
naquilo que a família faz e acredita.

O “jeitão” de Abraão com Sara é colocá-la como escudo na hora da dificuldade.
Bastava um incidente, uma crise, um conflito pra que ele resolvesse a questão
da forma mais difícil, pelo menos pra ela, que com certeza pensava: “Como ele pode
resolver as coisas de forma tão mesquinha!”

Mas ela também tem seu “jeitão”, diante da grandes expectativas de ser mãe
 aponta o marido como responsável por sua felicidade: “Realize meu sonho, tome minha
empregada, tenha uma noite com ela, e através dela, que eu tenha um filho com você, se vira!”

Talvez Abraão tenha pensado: “Quem disse que a construção da felicidade dela,  deve ser de minha responsabilidade e não dela mesma?”

"Para manter viva a relação, os parceiros precisam aceitar o desafio de construir  seu próprio vocabulário e seu modelo exclusivo de ajustamento, onde permaneçam visíveis os nomes, rostos e desejos de ambos." 

terça-feira, 23 de julho de 2013

DEIXAR DE LADO AS VELHAS PROTEÇÕES




                                                         Adaptado por Edna Palladino
Moisés está casado, e tira seu sustento trabalhando com o
sogro no pequeno sítio que eles têm em família.
Certo dia, enquanto trabalha se depara com uma visão.

Deus fala com ele no meio do trabalho. É uma convocação
pra mudar o rumo de sua vida toda ajeitada pelo clã.

É extremamente precioso o simbolismo do ato: "Ele lhe pede para
tirar as sandálias dos pés - deixar de lado as velhas  proteções e sentir a presença
de Deus com a nudez dos pés".

Deve ser por que Moisés precisa de outra base, formada por Deus mesmo...

DEIXAR O LUGAR DA INFÂCIA E PARTIR PARA O DESERTO





             Por Karin H.K. Wondracek   

Do meio de uma folhagem sem importância, Deus fala com Moisés.



Convoca-o para mudar o rumo de sua vida.

Moisés lança mão da velha tentativa de usar a si mesmo como referência:
"Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?"

Como resposta, Deus não afirma nada a respeito de Moisés, nem
procura infundir nela uma autoimagem confiante para incentivá-lo
a ir. Apenas afirma o essencial a respeito dele mesmo: "Eu estarei
contigo". o fator decisivo na história de Moisés não é quem ele é, mas
o fato de estar junto de um Deus que É.

 Não é fácil deixar o lugar da infância e partir para o deserto.
Muitas vezes e preciso sofrer com algumas pragas para "deixar ir".
Não apenas o Faraó, mas o povo também não acreditava no
Deus que o convocava: "Pelo meu nome, o "Senhor", não lhes
fui conhecido" (Êx. 6.3b).
Precisamos saber quem é esse Eu Sou que nos chama para
caminhar com ele.